Eram apenas Weany, Amai , Fuzilador e Seltyh naquele local escuro, perto das profundezas do desconhecido. Por ironia do destino, tiveram de se separar, cada um por um corredor, onde enfrentavam as mais tenebrosas criaturas, mas por serem realmente bons, eles conseguiam com facilidade, até chegar a vez de enfrentarem o poderoso Sardes, que surge do canto mais turbulento do “hell” e ...
- AMANDA KARLA DA SILVA SANTOS SAURO. – Minha mãe começava á gritar da cozinha. – PARE DE JOGAR ESTES VIDEOGAMES, ESTÁ QUASE NA HORA DA SUA AULA. - Pois é, ela tinha razão.
“ Tchal Mylena. Tchal Kentin. Tchal Karine. Até a escola.” Foi a última coisa que digitei á Amai, Fuzilador e Seltyh, antes de abandoná-los naquela fase tão difícil, e que não conseguiriam sem mim (mentira.) e desliguei o computador para ir me arrumar para a escola.
All star até os joelhos, alguma saia jeans de estilo rasgado e qualquer blusa de cor forte para que não ficasse dark demais, almoçar, e eu estava pronta para ir.Não que eu estivesse empolgada em ir para a escola, é a mesma desde meu jardim de infância. Eu conheço bem todos os professores, alunos, e quase tudo.
Apenas de passar os pés pela porta, eu já avistava o ponto de ônibus, tinha sorte de ficar tão perto de casa. Do ponto, eu vi um reconhecível carro preto parar, automaticamente abri um sorriso imenso e saí correndo para a porta dele.
- Leigh perdeu outra aposta, e desta vez ele tinha apostado quatro semanas de carona até a escola. – Meu vizinho de olhos multicolores quase gritava com a notícia, animado.
Eu ri, não havia outra coisa a se fazer. – Sendo assim, obrigada pela carona á força pelas próximas quatro semanas, senhor Leigh. E obrigada por me ajudar com meu dever de matemática assim que chegarmos na escola, senhor Lysandre. – Eu os conhecia desde sempre, e depois de Karen e Ken, Lys era meu melhor amigo, mas um amigo que eu via de modo diferente á Karen e Ken.Não sei por quê. E mesmo se soubesse, não te contaria.
Leigh revirou os olhos,ele odiava perder apostas com seu irmão mais novo.Ou talvez por que, á este ponto, deveria me achar burra por sempre pedir ajuda com as lições para Lysandre, mas isso era um código que criamos há muito tempo atrás, para não admitirmos em público que precisávamos de ajuda com nossas poesias e canções particulares. Era um clube da prosa contendo apenas duas pessoas. Lysandre sorriu e fez que sim com a cabeça, sentado no banco da frente com Leigh, enquanto eu ocupava o espaço todo do banco de trás.
- Pode levar uma pelúcia á Rosa para mim?- Leigh perguntou a Lysandre, que agarrou a coisa cor-de-rosa purpurinada e desceu do carro, e se apressou a abrir a porta de trás para que eu pudesse sair.
- Tchal, Leigh! –
-Adeus, esquisita. - Leigh ria ao pronunciar a ultima palavra e ir embora. Realmente, eu era o oposto do estilo para roupas de Leigh e Lysandre, nos achávamos constantemente esquisitos, mas lá no fundo éramos mais parecidos do o que o aparente.
Assim que chegamos, Lysandre foi cumprimentar Castiel, e eu saí correndo rumo minhas melhores amigas. Somos seis ao todo. As primeiras que encontrei foram Karen e Isa na frente da porta do banheiro feminino, o que indicava que Bea, Myh e Leh ainda estavam lá.
– Olá garotas. eu sorri, recebendo igualmente o cumprimento delas.
– Ken, o “Fuzilador” se juntou a um bando de nerds em baixo da escada hoje cedo. -Karen bufou, querendo dizer “ Ele deveria ser apenas nosso amigo, mas está lá.”.
- Ótimo, mais tempo para “ as garotas”. - Eu disse, tentando achar um lado positivo de ter de dividir alguém que brincava na piscina de plástico comigo desde os três anos.
Ken tinha mudado um pouco nos últimos meses, por conta de seu pai ter tentado muda-lo de escola, o que obrigou á mim e Karen é implorarmos que ele pudesse ficar. Ele estava tentando “virar homem” desde então, sem muito sucesso, mas tinha deixado de ser tão magrelo, acho que estava colocando algo de diferente no meio dos biscoitos.
E assim, naquele típico dia normal de início de aulas, o sinal tocou, e fomos para nossas salas esperar pela aula.
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