Capítulo 18: Quem foi?

–Já disse que fui eu , agora parem de me encarar. - Disse Ken, com a mão sob o ombro de Dart,  a garota repulsivamente estremeceu e saiu de perto dele, se virando de frente para o rapaz como todas nós estávamos fazendo naquele instante.
-...Por quê você fez isso com você mesmo? - Leh perguntou, confusa.Na verdade, ela não era a única confusa, mas fazia todo o sentido do mundo para mim.
Ken nos explicou que  a nova aparência que conquistara com a ajuda de Dart e a minha e a de Karen para as roupas e corte de cabelo atraiu muitas garotas da escola, que antes nem mesmo lhe davam bom dia nos corredores.Como se nós não tivéssemos percebido a nova popularidade dele. Mas o fato de que, apesar da nova aparência e do jeito mais “rebelde” do menino ele não queria ser tratado diferenciadamente, queria continuar sendo o mesmo, continuar tendo a atenção apenas das mesmas que já lhe davam atenção quando ele era o nosso querido e magrelo Kentin.
O jeito meigo de Ken dizer que queria apenas a nossa amizade, por considerá-la verdadeira, nos fez suspirar e nos reunirmos em um abraço grupal. “ Ken, você é um fofo” foi a última coisa que dissemos antes de sermos interrompidas pelos outros rapazes, enciumados pela demonstração de afeto no corredor da escola, o que nos fez rir.
Assim quem a atenção se voltou para os outros rapazes que chegaram, Dart revirou os olhos para Ken e saiu andando rumo ao infinito e além, e mesmo sabendo que ela queria ficar sozinha, Kentin  seguiu sua mestra Jedi escola afora.
-...Se quiser, pode me contar agora o que você queria me falar. - Eu apelei á Lysandre, que fazia cara feia e nem mesmo me respondeu.Me senti horrível, mas era importante que eu ajudasse para que Barbie não apanhasse das meninas naquele momento, embora agora o que parecia ter sido horrível era a saúde dela me ter feito fazer Lysandre ficar bravo comigo.
–Poor favor. - Eu insisti, abraçando-o apertado.Todas as outras garotas estavam ali, mas o assunto delas era “ calma amor, o Ken não é tão fofo assim quanto eu acabei de dizer”. Meu abraço fez Lysandre se desprender da cara séria, o que o obrigou á falar comigo novamente depois de demorados minutos.
– Hoje nós temos o teatro, amanhã vem o tal do “ torneio” que Karen não devia ter nos contado, depois vem as provas finais e as férias finalmente. Como tudo isto é corrido e eu já disse que preciso de paciência para te contar ...- Dizia Lysandre, me torturando por tê-lo interrompido .Ele iria me contar hoje mesmo se eu não tivesse corrido, agora eu percebia que demoraria muito mais por culpa minha. Lysandre segurou meu queixo para olhar profundamente nos meus olhos, me fazendo sentir seu hálito contra o meu rosto,  o que  atrapalhava-me de pensar em outra coisa além do desejo de possuir aquele ser apenas para mim.
– Nas férias, meu irmão sempre vai ao rancho em que meus pais moram, você já foi lá. E nestas férias vai comigo de novo, lá é calmo e não tem nada para fazer, então eu vou conseguir  conversar calmamente com você lá, Am...-Lysandre foi incapacitado de terminar a frase , por que eu dei um pulo e comecei á dançar Macarena no lugar.
– Óh, o Rancho Dixon, eu amo aquele lugar! Não vamos lá desde crianças por que você odeia mato, cavalos e acampamentos, mas eu adoro isto tudo! Vai ser incrível, mal posso esperar!- Meus olhos brilhavam com a possibilidade de voltar naquele lugar mágico, tão recheado de lembranças do passado, onde eu nunca havia passado um momento de tristeza. Leigh e Lysandre moram na cidade há muito tempo, enquanto os pais deles continuam morando até hoje na “fazenda” onde os dois foram criados.Leigh sempre vai lá quando pode rever seus pais, mas Lysandre nunca mais apareceu por lá, por conta de odiar terra, lama, e outras frescuras que ele tem.Me lembro de ficar jogando lama nele, enquanto ele chorava para ir se limpar, era muito engraçado o fato dele sempre ter preferência á vida na cidade grande.Já tinha me esquecido que o conhecia á tanto tempo assim, e a oportunidade de rever meus futuros sogros me fazia ficar ainda mais energética.
-...Amanda. - Lysandre interrompeu meu momento de devaneios felizes, rindo e friccionando a mão sob a minha cabeça, em uma tentativa de bagunçar meu cabelo cor-de-rosa. – Eu sei que aquele lugar te agrada.Mas não se empolgue lá demais com os animais e meus pais, sabe que estará lá para conseguirmos conversar.- Lys-fofo alertou-me, sorridente. Sem mais nem menos, a diretora apareceu segurando o professor de teatro e Merry com as mãos, imterrompendo meu momento com Lysandre e  obrigando-os á entrarem na sala dela, depois se voltando a nós e puxando Jade e Bea-chan para a sua sala também. A porta bateu com força, e o restante de nós se aproximou da porta, sem entender nada.Nem mesmo Bea e Jade sabiam do o que se tratava, até a diretora começar á gritar com os quatro que obrigara á ficarem ali com ela.
Os outros alunos nem se importavam, continuavam circulando normalmente pelos corredores apesar dos gritos que ecoavam da sala da bendita diretora que possuíamos.Mas eu,Lysandre esse traste, Castiel  o capitão do coração da Isa, Isa,Myh,Dimi o vampiro doidão ,Karen, Nathaniel o monstro loiro , Leh, Dake o tarado , Barbie e Alexy que por enquanto parece ser normal ficamos colados á porta da sala dela no mesmo segundo em que ela bateu a porta, já que se tratavam de amigas nossas. Aline também veio devagar perto de nós, já que sua melhor amiga Merry estava lá dentro também, e pelo visto, ninguém sabia que bicho tinha mordido a diretora.
–Eu não posso tolerar estudantes e professores, ou trabalhadores responsáveis pela estufa que namoram na minha instituição.Vocês não devem e não vão mais manter estes laços amorosos , pelo menos aqui dentro da escola Sweet Amoris, se não serão expulsas, ou demitidos.Até por quê a mocinha de cabelo verde já tem motivos para ser expulsa, surrou uma aluna de jardinagem até ela sangrar um dia destes. - A diretora bufava, enquanto nós estavamos todos ali, colados á porta da sua sala.O som dos sapatos da diretora dando voltas ao redor dos quatro que ouviam o sermão atrapalhava nossa compreensão do som, mas mesmo assim estávamos ali.
Pude ouvir o suspiro romântico de Merry em relação ao seu “ amor proibido”.Devo dizer que eu concordo com a diretora, aqueles dois casais lá dentro possuíam uma diferença imensa de idade, fora a falta de ética do relacionamento que possuíam.Mas não era o fim do mundo, poderiam continuar fazendo o que faziam no mundo inteiro, menos na escola.
–Para você é fácil, não gosta de demonstrar afeto em público de qualquer jeito mesmo. - Lysandre sussurrou para mim, ele parecia decepcionado com a  minha falta de pena dos que estavam na sala da ditadora, digo, diretora.
CRÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁSSSSSS.
Um barulho terrivelmente alto ecoou de dentro daquela sala, seguido de barulho de cacos de vidro se espalhando pelo chão e gritos dos que estavam lá dentro.A porta se abriu sem aviso prévio, e a diretora saiu correndo para fora da instituição, nos encarando bem antes de fazê-lo, já que estávamos espionando-a.Estavam todos assustados: A janela da diretora estava totalmente destruída, e havia uma bola de basquete no colo do professor Riderick.A bola que causara o estrago, mas não pelo  professor como parecia.
–D-desculpe, foi sem querer! - Dajan dizia do outro lado da janela quebrada para a diretora, que já estava ali do lado do rapaz que havia se machucado um pouco com os cacos de vidro que espalharam-se por tudo.Thays estava ao lado deles, totalmente vermelha e preocupada com Dajan.
– A culpa foi minha, ele estava tentando me ensinar á acertar a cesta, mas eu não ...-Thays sibilou, com medo da diretora zangada. A diretora puxou os dois, mas não voltou para a sua sala onde estava com aqueles quatro, nem deu broncas maiores nos dois pela janela, ela apenas os levou á enfermaria por conta dos ferimentos leves de Dajan.
– Own  que fofo, será que o Dajan e a Thays se gostam? Estavam sozinhos no ginásio da escola treinando arremessos e e e ... - Eu falei sozinha, me juntando á janela quebrada, enquanto todos os outros interrogavam Bea,Jade,Merry e Rick para saberem direito o que a diretora tinha falado, já que não conseguimos ouvir direito por conta do barulho dos sapatos dela, e achavam tudo aquilo um absurdo, os dois casais namoravam a muito tempo e nunca levaram uma bronca por isto antes.
– Claro que não, Dajan gosta da Linda. Sempre teve uma queda por ela.-Disse Castiel, se juntando ao meu lado na janela, o que me pareceu muito estranho e pouco conveniente.Mas já que agora ele suportava até mesmo o Nathaniel, deveria suportar falar comigo também, diferente de antes.
“ E quem é Linda? “ Eu perguntei, o que fez Castiel abrir um olhar preocupado e se virar para encarar Lysandre, que estava conversando com Jade sobre o que acabava de ocorrer. “ Quer dizer que você não sabe quem é Linda? “ Castiel prosseguiu depois de ter encarado bem o seu melhor amigo de olhos multicolores, mas ele continuou como se não tivesse ficado tão surpreso.
- ...Você sabe que o Dajan só é do time de basquete, mas não estuda aqui.Linda é da escola do Dajan, que não tem clube de basquete e por isso ele está aqui, só isso.-Castiel sussurrou com a maior naturalidade, perguntou se Lysandre já tinha me convidado para ir ao rancho da família dele nestas ferias , e depois de eu dizer que sim  ele se afastou da janela. Eu permaneci mais algum tempo ali, tentando ligar os pontos.Castiel devia saber que Lysandre me convidaria e de outros detalhes por que era o melhor amigo dele.Mas por quê eu já deveria saber quem era “Linda?” 
–...Amanda? - Alguém me cutucava e me chamava, talvez por que eu estivesse encarando a janela já a um bom tempo, refletindo mentalmente sobre quem deveria ser “Linda”, e se teria relação com o estado de estranheza em que Lysandre se encontrava hoje. As pessoas devem achar que eu sou doida, mas é que em pouco tempo, muitas idéias se passam na minha cabeça, muita coisa é ponderada e refletida ao mesmo tempo, e isso me deixa em “ estado de espera”, como agora.
–O que foi, Merry? - Eu sorri, voltando á pessoa que me cutucara gentilmente. Ela apenas queria me avisar que todos já tinham saído da sala da diretora enquanto eu ficava ali.Meus amigos estavam me esperando ao lado da porta da sala da diretora, conversando ainda sobre Bea e Jade, que pareciam abalados. Dimitry foi rir de Lysandre por eu não ter achado nada demais o casal de cabelo verde não poder mais namorar sob propriedade da escola, com um tapa nas costas que homens costumam dar nos da sua “ tribo”.Como as costas de Lysandre tinham sido amorosamente chicoteadas na noite passada, isso o fez grunhir de dor de ajoelhar no chão quando a mão do amigo estalou na sua lombar.Não era uma cena do cotidiano, felizmente.
– O....o que aconteceu? - Todos estranharam e fizeram um círculo em volta de Lysandre, que eu tive de dificuldades para penetrar por todas aquelas pessoas  e correr ajudá-lo a se levantar.
–Como assim essa baixinha conseguiu fazer isso com você, cara?  - Dimitry dizia o mais alto que podia, já que pelo toque era possível sentir os vergões que estavam por baixo da camisa no rapaz, e era possível imaginar o que os teria causado, até mesmo por que ele entendia deste tipo de marcas, creio que por culpa de Mylena ou por que ele fez vergões assim em Mylena na noite passada também. Todos eles, tanto os rapazes quanto minhas amigas agora estavam rindo. Riam muito. Mas eu não estava orgulhosa do o que tinha feito, pelo contrário, meus olhos se encheram de lágrimas.Lysandre não tinha reclamado uma vez sequer, parecia gostar, mas agora mal se aguentava em pé.Talvez ele tivesse merecido, mas eu não sei se seria com a força que eu bati nele que ele bateria em mim.
Karine era a única séria, e que foi me ajudar a manter Lysandre em pé. “ Isso não é nada, seja homem.” Ela disse á Lysandre, que instintivamente obedeceu e voltou ao rosto sério e sem demonstração de dor. A frase sussurrada de Karen me fez soltar Lysandre e abraçá-la, imaginando o quão horríveis deveriam ser as coisas que Nathaniel maniacamente deveria fazer á ela para achar que aquilo não era nada. O loiro estava sério, encarando-me.As pessoas ainda riam, talvez não tivessem notado que eu comecei á chorar depois que Lysandre caiu no chão.Soltei Karen e saí correndo escadas da escola acima, ela não me seguiu por que sabia que era Lysandre quem deveria me seguir agora, do modo como ele fazia.
–O que houve?  - Dizia Lysandre, me segurando pela cintura e me impossibilitando de correr ainda mais.Parecia preocupado comigo, mas eu ainda tentava correr para chorar em paz.
–Me desculpe Lys, e..eu não queria te machucar.Eu vou cuidar de você até parar de doer. - Eu disse sem olhar nos olhos dele, o que era fácil, era apenas não olhar para cima e o abracei.Lysandre nem se mexeu, e eu não sei qual era sua expressão por que escondi meu rosto naquele peito quente que eu havia fatiado.Ele parecia estar assustado, e levou alguns minutos para processar tudo e me abraçar também.
–Você, com pena de mim? Óh, vai chover. - O rapaz agora começava a rir, me deu um beijo na testa e me arrastou para o clube de teatro sem nem mesmo a dor que o fizera cair no chão há tão pouco tempo atrás.O resto do dia passou rapidamente naquele local, onde ficamos treinando até a hora da peça de teatro.
– Todos em seus lugares, o show vai começar. - Riderick dizia antes de abrir as cortinas, aproveitando os últimos minutos de escuridão total do palco para abraçar Merry pela cintura e beijá-la, apesar da bronca da diretora.Ela não veria mesmo.Logo as cortinhas se abriram, e o show começou.Eu podia ver toda a escola lá, inclusive pais de todos os alunos.Exceto  Kentin e Angel não estavam presentes, mas estes dois eu sabia onde estavam, e fiquei feliz por estarem juntos e não lá, me vendo atuar.

A peça de teatro 
Escrita por Ambre, diálogos ajustados por Layla.
Personagens/Elenco:
Barbie : Amanda. (Seria Ambre na vida real.)
Alex : Lysandre. (Serai Alexy na vida real.)
Angélica : Layla. (Seria Isabelle na vida real.)
Pedro : Armin. (Seria Castiel na vida real.)
Murilo : Alexy. (Seria Nathaniel na vida real.)
A História começou em uma cena no passado, onde Barbie brincara com uma caixa de música, até o som da melodia irritar Murilo, que arranca a caixinha das mãos de Barbie, sua irmã mais nova, e a joga contra a própria moça, e a caixa se quebra mas também machuca-a, e ela cai no chão.Neste momento, Pedro estava passando e docemente junta os pedaços da caixinha e tenta consertá-la, e depois devolve á Barbie.Depois disto cada um volta á suas casas, onde Murilo constantemente atira coisas na irmã mais nova e a repreende toda vez que pode, dizendo que é por que a ama, mas Murilo ama de um jeito estranho.A irmã cede á todos os pedidos de Murilo, na tentativa de apanhar menos, até mesmo sendo empregada do irmão.
Agora as cortinhas se fecham, e o enredo voa no tempo até uma idade mais avançada dos personagens.Barbie mudou todo seu comportamento, tudo o que gostava, até Murilo odiá-la.Murilo possuía um ódio tremendo de Pedro, por que este uma vez ajudou a sua irmã, que á seu ver era exclusivamente sua.Barbie, sabendo deste ódio, faz tudo o que pode para fazer o irmão pensar que ela ama este rapaz.A partir do momento em que ele a odeia, para de agredi-la, já que aquilo era uma demonstração de afeto, mas agora o seu problema era outro: ter de continuar fingindo que amava Pedro.O rapaz não suporta Barbie, e se arrepende tremendamente de tê-la ajudado no passado com a caixinha de música.A cena muda para Pedro e Angélica, o verdadeiro amor de Pedro, onde Barbie fica feliz em vê-los juntos, mas há de fingir estar decepcionada, para que seu irmão não desconfie.
Mas depois de ver Pedro e Angélica se beijando, ela desencadeia um ciúmes estranho, e acaba descobrindo que na verdade amava realmente Pedro, mas agora era tarde demais.
Por fim, um personagem clandestino e novo na cidade chega e, não conhece a Barbie antiga que se fingia de nojenta e que amava Pedro para fazer seu irmão odiá-la, mas conhece a Barbie que deixava de existir tanto tempo por causa disto. Alex, o novo personagem, ajuda Barbie á se libertar de toda a antiga mentira e á voltar a ser ela mesma.
Agora, Murilo já se habituou a não bater mais nela, portanto não a agride mais.Barbie termina na última peça beijando Alex, e as cortinas se fecham.

– Sinceramente, que enredo fraco.- Disse Lysandre, assim que as cortinas se fecharam. Eu fiquei decepcionada, já que queria continuar beijando-o, apesar de nunca admitir isso em vida.
- ...Eu achei muito profundo.- Disse Alexy, o “Murilo” da peça agora corria para a produtora de tudo, Barbie,  e a pegava no colo para girar a moça no ar e beijá-la.Depois desta peça, Ambre seria eternamente chamada de Barbie, mas como agora ela era realmente outra pessoa, caia-lhe bem um novo nome.
Eu tinha conseguido interpretar perfeitamente todas as partes em que deveria apanhar de mentira e ficar quieta, não para poder bater de novo em Lysandre depois, mas por culpa de tê-lo feito sofrer sem querer.Agora já era noite, e creio que não haveria mais nada emocionante por hoje.
Enquanto isto tudo, Dart não foi ao show da escola para ficar em casa assistindo Matrix, de onde seus casacos que usava para ir á escola eram inspirados.Ir ver algo feito pela Barbie não lhe agradava nada.
Toc toc. 
Algo batera na porta da casa da moça, obrigando-a á colocar pausa e se desenrolar dos cobertores no sofá.Era Ken á sua porta.
– O que você quer? - Dart bufou, se apoiando na porta.
– Cheguei á tempo de salvar Morpheu? - Disse Ken, sorridente, que se aproximava da garota com algumas flores na mão. Dart encarou as flores e o próprio, sem querer que se aproximasse mais.
– O que foi, é por que a Barbie já tem dono? - Ela admitia que estava brava com ele nos últimos dias por ter se sentido trocada por Barbie, mas Ken continuou sorrindo e conseguiu convencê-la de que ela era única e importante para ele com apenas um gesto.
O resto da noite se sucedeu entre os dois no sofá, assistindo Matrix, jogando pipoca, rindo e conversando sobre vídeo-games.Ken demorou á se declarar por que era magrelo e se considerava feio, e queria esperar algum dia em que, pudesse se imaginar ser merecedor do coração da sua melhor amiga, ser digno da bela Dart “ Vader”. E este dia chegou.

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